04/08/2021

Piscina olímpica possui tecnologia para melhorar tempo dos atletas


Compartilhe:

Em todas as edições dos Jogos Olímpicos, muitos atletas da natação quebram novos recordes, provando que possuem técnica e agilidade. Na competição deste ano, os nadadores contarão com mais um aliado para o seu desempenho na piscina: uma tecnologia desenvolvida pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) que evita a formação de ondas em excesso, algo que atrapalha na velocidade do nado de cada atleta.

O design e a arquitetura da piscina olímpica construída em Londres, Inglaterra, também foi modificada para auxiliar o desempenho dos atletas. Desde a cobertura até sua extensão foram planejadas para não prejudicar os nadadores.

 

A nova tecnologia evita que o desempenho dos atletas seja comprometido pela formação de ondas

De acordo com um especial da NBC, a piscina foi desenvolvida para evitar a formação de ondas e também para dissipar a energia, ambos gerados quando muitos atletas adentram a piscina durante uma competição. Além disso, a piscina também foi desenvolvida para ter sua profundidade e quantidade de água alterada dependendo da modalidade que será disputada, por exemplo, no caso do nado borboleta, a profundidade tem que ser maior, já que os atletas puxam a água para baixo e formam muitas ondas.

A piscina possui 25 metros de extensão lateral e cada raia possui 2,5 metros, garantindo assim uma divisão proporcional. Assim, as ondas e a energia têm espaço suficiente para se dissipar na água.

As raias que dividem o espaço para cada atleta também receberam tecnologia extra para ajudar na dispersão das ondas e da energia. Quando uma onda produzida pelo atleta chega até a raia, ela gira e evita que aquele movimento atinja o adversário.

Segundo o India Today, a cronometragem feita nas competições aquáticas também recebeu recursos mais atualizados se comparado com a última edição dos Jogos, em Beijing, China. A Omega, empresa responsável pelos cronômetros no evento, disponibilizou equipamentos com tempo de duração de suas baterias maiores, além de computadores de alta precisão.

"Nós utilizamos esta tecnologia na Copa do Mundo e na Liga dos Campeões, mas é a primeira vez que este sistema está sendo utilizado nas Olimpíadas, onde nós temos precisão de captura de ação de 1/1000 por segundo", afirmou Pascal Rossier, da Omega.

E ainda para ajudar a equipe de apoio e de avaliação da competição, as piscinas receberão iluminações especiais que acendem uma lâmpada sob a raia do atleta que está dominando a disputa.

 

Fonte:canaltech.com.br