20/02/2020

Piscina abandonada é sinônimo de perigo


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Ter uma piscina é ter a responsabilidade de zelar pela boa qualidade da água utilizada. Não tem jeito. É preciso tratá-la constantemente porque qualquer descuido é sinônimo de riscos à saúde do proprietário e de sua família; além de colocar em perigo a vizinhança. Todo cuidado é pouco para evitar o abandono da piscina.

Uma piscina abandonada é caracterizada por “aquela que, por algum motivo, não está sendo usada, mas encontra-se parcialmente (ou cheia) de água, sem um tratamento rotineiro adequado”.

Ou seja, proprietário que descuida da correta aplicação de cloro, por exemplo, já está colocando sua piscina e a saúde de muita gente em risco. Nesse estado, a água é um celeiro para microrganismos nocivos à saúde humana, que podem provocar “problemas dermatológicos, respiratórios, oftalmológicos e muitas outras doenças de origem ou transmissão hídrica”.

 Além disso, uma piscina abandonada é um território propício para mosquitos vetores de doenças. “É um potencial criadouro de Aedes aegytpi, um vetor do vírus da dengue. Isso coloca em risco a saúde do proprietário e de seus vizinhos”.

 Para se defender, os vizinhos devem denunciar a situação à vigilância sanitária ou ao centro de zoonoses de seu município. Mas, cabe ao proprietário evitar que o problema aconteça ou corrigi-lo, providenciando a “remoção mecânica dos objetos e outros resíduos, a circulação e filtragem do líquido, o tratamento químico, o monitoramento da qualidade da água e a limpeza, manutenção e proteção do tanque, de acordo com as boas práticas estabelecidas”.

 A negligência também torna o proprietário passível de notificação, advertência e multas, medidas prevista nas legislações estaduais e municipais.

Fonte: pool-Life