26/07/2018

Mais Proteção


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Mercado investe em dispositivos para garantir a diversão e o conforto na piscina

Desde 2007, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei sobre segurança em piscinas, de autoria do deputado Mário Heringer. O projeto estabelece que as piscinas coletivas ou particulares estejam equipadas com dispositivos de segurança, bem como avisos sobre sua profundidade e informações sobre riscos de acidentes.

O texto determina também a presença de salva-vidas capacitados para a adequada orientação e socorro a banhistas, sinalização e isolamento da área de trânsito de banhistas, proibição de ingresso de pessoas alcoolizadas na piscina e proibição de mergulho em partes rasas (salvo em casos regulamentados).

O deputado acredita que o projeto de lei poderá contribuir para a redução das estatísticas de acidentes, como afogamentos e lesões medulares, e abrir uma discussão ampla na sociedade brasileira sobre a prevenção.

O projeto ainda não foi aprovado no Congresso Nacional – já passou pela Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado sob o número PL 071/2014. Em países como Estados

Unidos e Colômbia, já é obrigatório instalar dispositivos de segurança nas piscinas, inclusive nas residenciais, para reduzir o risco de lesões e afogamentos.

O mercado brasileiro de dispositivos de segurança para piscinas oferece soluções estruturais e equipamentos hidráulicos para garantir a diversão e o conforto na piscina sem que sejam necessárias grandes reformas. Entre os dispositivos para prevenir acidentes com sucção de cabelos e membros, destacamos as tampas antiaprisionamento e antiturbilhão para ralos e grades com adequado projeto construtivo. Existem também os sistemas que detectam a obstrução do ralo e desligam o sistema de bombeamento/sucção em até dois segundos, impedindo que ocorra alguma lesão mais grave.

O projeto de lei prevê também a exigência de um botão de emergência para desligamento das bombas na área de banhistas.

As soluções estruturais incluem a instalação de cercas em volta da piscina e capa de proteção própria para cobrir toda a superfície. Tal solução impede que crianças ou animais desacompanhados caiam na piscina, além de evitar o depósito de sujeira e ajudar a manter a temperatura da água. Se a opção for por uma reforma no tanque da piscina, a instalação de um segundo ralo de fundo, para dividir a força da sucção, ou ainda sua desativação, mantendo- se ou instalando-se coadeiras, devem ser consideradas. Nesses casos, recomendamos a elaboração de projeto com empresa especializada associada à ANAPP.

Além disso, os fabricantes e importadores de equipamentos e dispositivos de segurança já fazem uma readequação, não só dos produtos, mas dos manuais, alertando para a segurança aliada ao conforto. Eles recomendam, por exemplo, que os responsáveis pela piscina identifiquem a relação entre a potência da bomba e/ou filtro e a quantidade de água da piscina para que o banhista aproveite sua diversão sem correr riscos.

Fonte: Revista ANAPP Edição 127