05/09/2023

Esvaziar as piscinas em estações frias é uma solução viável?


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Entenda o que você pode fazer no período mais frio do ano, sem comprometer o meio ambiente ou trazer prejuízo às piscinas, enquanto mantém a limpeza em dia

Dia frio, muitas vezes, é sinônimo de piscina sem uso. E isso pode trazer o seguinte questionamento para você, ou seus clientes: será que vale a pena manter a piscina como está, ou devo esvaziá-la?

De antemão, já garantimos que esvaziar não é uma opção viável, mas no decorrer dessa matéria você entenderá o porquê, e quais cuidados podem ser tomados durante a estação mais fria do ano para conservar o seu espaço de lazer.

Além de ser um gasto desnecessário de água, ainda pode trazer prejuízos

O primeiro ponto, quando falamos sobre esvaziar a piscina, é, sem dúvidas, referente à sustentabilidade. Em pleno 2023, é imprescindível que o desperdício de água seja evitado. Já o segundo aspecto tem a ver com a pressão da água.

“Além de esvaziar uma piscina, acarretar desperdício de água, pode levar a problemas estruturais, como o deslocamento da piscina devido à pressão da água do solo”, alerta Paulo Sergio Vianna, CEO do Grupo Forus, o qual a Domclor faz parte.

Porém, não é porque a piscina não será utilizada, que ela não precisa dos devidos cuidados. É essencial que haja a devida manutenção com o tratamento rotineiro de uma piscina, como remoção de algas, metais, decantação e desinfecção com o auxílio de produtos químicos.

“A água da piscina está sujeita a contaminações por diversas vias. As impurezas e sujidades podem aparecer por meio do vento, da chuva e através dos banhistas. Portanto, para que essa água não ofereça risco para a saúde, ela precisa ser devidamente tratada”, conta Ronaldo Vieira Rodrigues Júnior, gerente técnico da Hidroazul, complementando que para isso é necessário “ter os parâmetros corrigidos, principalmente pH, alcalinidade e teor de cloro, de forma a garantir o equilíbrio químico e a desinfecção”.

Apesar de a taxa de limpeza em cada processo depender de vários fatores, como o tamanho da piscina, as condições climáticas locais e a frequência de uso, há uma “melhoria notável e visível na qualidade da água logo após a aplicação dos produtos, e resultado mais longevo”, reforça Vianna.

Para isso, vale apostar em tecnologias de limpeza. Além de diversas opções de excelência disponíveis no mercado, que eliminam a necessidade de esvaziamento da piscina, há detalhes específicos em prol de um mundo mais sustentável.

A Hidroazul, por exemplo, reserva voluntariamente uma área para reflorestamento em prol da recuperação da vegetação nativa da zona da mata de Minas Gerais, onde está situada, e adota a política nacional de Logística Reversa.

Já a Domclor, utiliza fórmulas que são biodegradáveis e seguras para o ecossistema aquático. Além disso, encoraja práticas de uso responsável, como a dosagem adequada dos produtos, para evitar o desperdício e reduzir qualquer possível impacto negativo.

Porém, vale ressaltar que existem algumas situações esporádicas em que a piscina precisa ser esvaziada, como, manutenção na estrutura, ou ainda em situações que pode ser preciso repor parcialmente a água, para que seja feito o ajuste de parâmetros como dureza cálcica ou ácido cianúrico muito elevados e em algumas regiões de geada em que o congelamento pode ser um problema, dilatando as tubulações e o aparecimento de fissuras que podem prejudicar a estanquiedade.

Para aprender ainda mais sobre esse mundo, a Hidroazul conta com a Universidade da Piscina, onde disponibiliza, também, uma oportunidade para que os consumidores possam expor suas dúvidas e necessidades relacionadas ao tratamento de piscinas.

 

Fonte: Revista ANAPP Edição 170