20/03/2025

Como economizar água com tecnologias de limpeza de piscinas


Compartilhe:

Inovações como robô de limpeza e sistema de filtragem inteligente garantem diversos benefícios, principalmente redução de consumo e maior sustentabilidade

 

Ter uma piscina não precisa ser sinônimo de desperdício de água. Com os avanços tecnológicos dos últimos anos, surgiram diversas soluções que ajudam a otimizar o consumo e garantir maior eficiência na manutenção, beneficiando tanto o bolso dos usuários quanto o meio ambiente.

Entre as alternativas mais conhecidas estão as coberturas de piscina, que reduzem a evaporação da água entre 30% e 50%. Além disso, a automação tem se destacado como um grande aliado na economia, com sistemas de filtragem inteligentes, robôs de limpeza e controle automatizado da manutenção. Essas inovações permitem um uso mais preciso de produtos químicos, monitoramento contínuo da qualidade da água e menor necessidade de limpezas frequentes, evitando desperdícios.

Um exemplo eficiente é a bomba de velocidade variável. De acordo com Igor Anderson Carvalho de Lima, Gerente Técnico de Produto e Assistência Técnica da Fluidra, essa tecnologia pode reduzir o consumo de eletricidade em até 85% em comparação com modelos convencionais.

Igor Anderson

É o que reforça Alexandre Capucho, Gestor de Pesquisa e Desenvolvimento da SIBRAPE, afirmando que “com o ajuste preciso da vazão pelo filtro, até as menores partículas são retidas, reduzindo a carga de sujeira na piscina”.

Alexandre Capucho

No caso dos filtros da Nautilus, um dos diferenciais é o visor de retrolavagem, que evita o uso excessivo de água no processo de limpeza. Segundo Jonathan Martinez, Coordenador de Engenharia de Desenvolvimento e Produto da empresa, esse sistema “permite acompanhar visualmente o processo de limpeza do elemento filtrante, evitando que a retrolavagem dure mais tempo do que o necessário, reduzindo significativamente o desperdício de água”.

Jonathan Martinez

A combinação dessas tecnologias potencializa ainda mais a economia. “Garantimos que a água da piscina permaneça limpa e segura por mais tempo, proporcionando uma experiência de natação agradável e sustentável”, afirma Lima.

Segundo Martinez “outro recurso importante é o uso da zeólita como meio filtrante. Esse material apresenta uma menor perda de carga em comparação aos elementos filtrantes tradicionais, o que resulta em um tempo de uso prolongado sem a necessidade de retrolavagens frequentes. Com menos retrolavagens ao longo da vida útil do filtro, há uma economia considerável de água e uma redução no consumo de energia do sistema”.

Essa integração pode ser feita de diferentes formas. E de acordo com Capucho, “o uso de um robô aliado a produtos químicos como clarificantes mantém a piscina limpa e cristalina por muito mais tempo, reduzindo a necessidade de manutenção manual”. Além disso, “geradores de cloro, ozônio e U.V garantem a desinfecção contínua da água”, completa.

Outro recurso cada vez mais adotado são os sistemas de recirculação e reutilização de água. Empresas como a Fluidra já oferecem soluções que tratam a água usada na retrolavagem dos filtros, permitindo seu reaproveitamento para outras funções de limpeza.

Os benefícios dessas inovações são visíveis tanto no curto quanto no longo prazo. “Se considerarmos uma piscina pequena sendo aspirada uma vez por semana, com um desperdício de 100 litros por aspiração, ao longo de um ano essa perda totalizaria 5.200 litros de água. Em piscinas maiores, essa economia pode ser ainda mais significativa”, ressalta Capucho.

Além de reduzir custos para o consumidor final, essas tecnologias também facilitam o trabalho dos profissionais de manutenção. “Isso significa mais clientes atendidos com maior eficiência, sem perder horas tratando a água e limpando o fundo, podendo focar em ajustes precisos dos parâmetros e na manutenção preventiva dos equipamentos”, afirma Capucho.

Para quem deseja adotar essas soluções e otimizar a gestão da piscina, empresas como Fluidra, Nautilus e Sibrape oferecem diversas opções que garantem economia e sustentabilidade.

 

Fonte: Revista ANAPP Edição 179