27/06/2017

Alunos da rede municipal participam da Maior Aula de Natação do Mundo


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Ação em Mogi destaca importância da natação com ‘Maior Aula do Mundo’ | Mogi das Cruzes e Suzano

 

Uma academia de Mogi das Cruzes participou nesta quinta-feira (22) da 8ª edição da Maior Aula de Natação do Mundo, que é realizada em mais de 20 países. O evento busca alertar para a necessidade de ensinar crianças a nadar e evitar o afogamento, uma das maiores causas de morte por lesão não intencional. Dezenas de alunos entraram na piscina para aprender e destacar a importância do esporte.

Sarah Siqueira tem 10 anos de idade, mas já é bem experiente quando o assunto é natação. Ela faz aulas desde os 6 meses de idade. “Eu gosto de nadar porque é um esporte que movimenta todo o nosso corpo. É bom para a saúde também”.

Ela faz aula em uma academia de Mogi que participou da 8ª edição da “Maior Aula de Natação do Mundo”. O objetivo é mostrar a prática além do esporte, como forma de garantir a segurança das crianças nas águas. “São 30 minutos de aula. A gente passa algumas noções para que as crianças possam ter segurança. A gente orienta as crianças e os pais sobre a supervisão do adulto quando a criança está na piscina ou em lago. Hoje uma aula de natação não é só mais um esporte. É por sobrevivência”, explica a coordenadora da academia, Amélia Sakamoto..

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CCD), o afogamento é a terceira principal causa de morte relacionada com lesão não intencional. Amélia conta que os pais não devem confiar em boias ou piscinas rasas, pois essas condições também são arriscadas para crianças que não sabem nadar.

“A gente não pode descuidar de uma criança. Uma porque ela não tem equilíbrio, ainda não tem sustentação, não consegue se virar na água. Qualquer respingo no rosto pode dar desespero e ele pode vir ao afogamento”.

Sabrina Sakamoto, de 10 anos, faz natação mas ainda tem inseguranças. “Dependendo da situação eu tenho medo ainda. No mar, tem as correntezas, tenho medo disso”.

No entanto, a professora Sheila Barros diz que não é difícil ensinar as crianças. Atuando há 16 anos, ela conta que os pequenos são alunos mais fáceis do que os adultos. “Quando a criança vem para a gente ‘cruzinha’, normalmente, a gente não tem nenhuma dificuldade. Ela não vem com nenhum vício.”

A dona de casa Yohana Staibano é mãe do Nicolas, de 7 anos, que é autista. Ela reconhece os benefícios da natação para o seu filho. “Eu sempre tive a preocupação de ele aprender a se virar sozinho na piscina caso ele caia. Por isso eu acho importante a natação para ele. [Ele] gosta muito”.

Fonte: G1