16/10/2025

Segurança infantil nas piscinas: cuidados essenciais para prevenir acidentes


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A piscina é um dos espaços de lazer mais apreciados por crianças e famílias, especialmente nos dias mais quentes. No entanto, é também um ambiente que requer atenção redobrada e cuidados constantes. A curiosidade natural das crianças, somada à falta de percepção dos riscos, faz com que qualquer descuido possa resultar em acidentes.

 

Foto: IA Anapp

Prevenção começa no entorno

De acordo com dados de entidades especializadas em segurança aquática, a maioria dos acidentes com crianças ocorre em ambientes domésticos e pode ser evitada com medidas simples de prevenção. A supervisão constante é o primeiro passo: uma criança nunca deve permanecer sozinha na área da piscina, mesmo que por poucos minutos.

Além da atenção redobrada, o isolamento físico da piscina também é uma medida essencial. Conforme estabelece a ABNT NBR 10.339/2018, as grades ou cercas de proteção devem ter altura mínima de 1,10 metro e serem equipadas com portão de fechamento e travamento automático, garantindo que o acesso à área da piscina seja controlado e seguro.

Foto: IA Anapp

Além disso, o piso ao redor da piscina deve ser antiderrapante, e a iluminação adequada garante visibilidade mesmo em horários de menor luz. São detalhes que fazem diferença no dia a dia e ajudam a criar um ambiente mais seguro.

Foto: Pinterest

Educação e conscientização desde cedo

Ensinar as crianças sobre os cuidados ao redor da piscina é parte essencial do processo. Conversar sobre regras de segurança, explicar os riscos e reforçar que o uso da piscina só deve ocorrer com a presença de um adulto são atitudes simples, mas de grande impacto.

As aulas de natação também têm um papel importante. Elas estimulam o desenvolvimento motor, fortalecem o vínculo com o meio aquático e ajudam a criança a reagir melhor em situações inesperadas, sempre sob orientação adequada.

Foto: www.uisp.it

Manutenção e segurança operacional

A manutenção da piscina deve ser realizada sempre sem a presença das crianças na área. Equipamentos como motobombas e ralos demandam atenção, já que podem representar riscos de sucção. O ideal é que o tratamento químico da água seja realizado com a piscina vazia.

A qualidade da água é um fator determinante para a segurança. Parâmetros químicos equilibrados reduzem riscos de irritações, alergias e infecções, tornando o ambiente mais saudável para todos.

Foto: FM Piscinas

Equipamentos e comportamento seguro

Para crianças pequenas, o uso de coletes salva-vidas é recomendado por entidades especializadas, pois oferecem maior segurança do que boias de braço ou boias infláveis. Além disso, é essencial evitar brincadeiras bruscas, como empurrar colegas, correr ao redor da piscina ou realizar saltos perigosos.

O exemplo dos adultos tem papel fundamental: atitudes responsáveis e vigilância constante reforçam o comportamento seguro e ensinam, na prática, a importância da prevenção.

Foto: Unimed

Supervisão ativa e tecnologia como aliadas

O monitoramento visual e presencial é insubstituível, mas o uso de sistemas de segurança, como câmeras e alarmes, pode auxiliar na supervisão contínua. Esses recursos ajudam a garantir uma resposta rápida em caso de imprevistos, especialmente em residências com crianças pequenas.

Manter a segurança das crianças na piscina é uma responsabilidade compartilhada entre pais, responsáveis e toda a comunidade envolvida na promoção do lazer aquático. A prevenção é o melhor caminho — e, quando unida à conscientização, cria um ambiente seguro, educativo e prazeroso.

Cuidar das crianças é cuidar do futuro — e garantir que o aprendizado e a diversão na água aconteçam sempre com segurança.

 

Fonte: Texto informativo – ANAPP