20/03/2025

Protetor solar dentro e fora da piscina: o uso diário do produto é um verdadeiro aliado para a saúde da pele


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O Dr. Guilherme Gadens, do Depto. de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, fala sobre a importância do produto e o mais indicado para cada tipo de pele

Pensando na saúde da pele e em evitar problemas a longo prazo, o uso do protetor solar é indicado para além dos dias quentes do verão, em que a pele fica mais exposta ao sol intenso. Seja durante o banho de piscina ou nos dias chuvosos em que o sol não dá as caras, é importante criar uma rotina diária de uso do protetor solar para garantir a saúde da pele a longo prazo.

Para falar mais sobre a importância desse item nos cuidados com a saúde, conversamos com o Dr. Guilherme Gadens, que é assessor do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Segundo o profissional, o indicado para a saúde da pele é usar o produto regularmente, mesmo nos dias em que a luz solar está mais amena, já que o dano solar é cumulativo ao longo de nossas vidas.

Dr. Guilherme Gadens, da Sociedade Brasileira de Dermatologia

“O ideal é criar uma rotina de uso diário e contínuo do protetor”, explica o profissional. Ele também explica que o sol é o principal fator de risco quando o assunto é câncer de pele, além de contribuir para outros problemas, como o envelhecimento cutâneo acelerado e manchas.

Para os dias de piscina, que costumam indicar uma maior exposição solar, é importante aplicar o protetor pelo menos 30 minutos antes de entrar na água, e o produto deve ser reaplicado logo após sair da piscina para garantir sua devida eficácia. O Dr. Gadens também sugere que banhistas deem preferência a produtos que ofereçam alguma resistência à água, de forma que sua efetividade se prolongue para além do mergulho.

No geral, os produtos químicos para tratamento da água da piscina não causam qualquer problema à saúde quando em contato com o protetor solar. Entretanto, são comuns os casos de ardência ocular quando a água e o produto entram em contato com a área dos olhos. Para situações como essa, o profissional indica lavar os olhos com água corrente ou soro fisiológico. E claro, buscar por um oftalmologista em casos de irritação excessiva.

Por fim, precisamos levar em conta que nem sempre é fácil escolher o tipo ideal de protetor solar para a nossa pele, uma vez que o produto está disponível em uma extensa variedade de marcas, tipos, formatos, embalagens e marcas. Se você ainda tem dúvidas sobre qual é a melhor versão para você, comece considerando o fator de proteção.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) indica o uso de protetores com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior, independentemente da faixa etária do usuário. E falando em idade, se você tem um bebê em casa, é importante saber que o uso do produto é sugerido a partir dos seis meses de idade.

Já o formato do produto vai depender de variações específicas em relação a cada tipo de pele. “Pessoas com peles mais oleosas tendem a se adaptar melhor aos produtos mais secos, com texturas em gel, por exemplo. Já peles mais ressecadas podem ganhar o benefício da hidratação com produtos em creme. Outros fatores também podem impactar nesta escolha, como por exemplo a existência de áreas pilosas, ou seja, com pelos, que têm a aplicação facilitada quando o produto é em spray”, conclui.

Em todo caso, se você ainda tem dúvidas ou questões relacionadas à pele, o auxílio de um dermatologista será de grande vantagem para uma escolha assertiva em relação ao seu protetor solar ideal. O profissional também pode te orientar em relação a possíveis alergias, caso sua pele apresente algum nível de sensibilidade, e o que fazer ou não fazer para evitar irritações e outros problemas.

Se você precisa de ajuda para encontrar um dermatologista ou um centro credenciado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, acesse o site https://www.sbd.org.br/. Você também pode acionar a SBD através do número (21) 2253-6747 ou pelo e-mail sbd@sbd.org.br, além de acompanhar os informativos divulgados pelo órgão no Facebook, Instagram e YouTube.

 

Fonte:Revista ANAPP Edição 179