10/01/2017

Piscinas naturais


Compartilhe:

 

As piscinas naturais são a solução para quem quer investir em conforto e qualidade sem usar produtos químicos em sua manutenção. A limpeza da água é feita em uma área de purificação, onde plantas e peixes têm papel ativo na filtragem. E como construir essas piscinas?

A piscina deve ser dividida em duas zonas, sendo uma delas para o banho e a outra para a purificação da água. A água circula de uma zona a outra por meio de bombas.

A área de purificação deve conter pedras, areia, plantas e peixes. As pedras servem para reter as impurezas físicas; as plantas oxigenam a água, eliminando nutrientes que podem se tornar algas ou larvas de mosquitos; e os peixes servem para se alimentar das algas ou larvas que conseguem sobreviver. Além disso, os peixes costumam se alimentar, também, com o limo depositado sobre as pedras.

Há pessoas que preferem um ambiente único, ou seja, a purificação e o banho acontecem no mesmo lugar. Por isso, costumam nadar com os peixes.

Para construir a piscina, é necessário, em primeiro lugar, escavar o terreno e eliminar as pedras e as raízes que estejam no local. Depois, aplicar uma manta emborrachada impermeabilizante para prevenir perfurações de raízes e evitar o contato com a água do solo, próxima ao tanque.

Essa manta de borracha deve ser coberta por um tipo especial de areia, indicada para lagos. A areia serve para dar acabamento e precisa ser aplicada no fundo da piscina e nas bordas, onde a manta está instalada.

Concluído o acabamento, é hora de colocar plantas aquáticas. Especialistas indicam espécies que podem ser fixadas na terra e projetadas para a superfície aquática, além das espécies que são colocadas no fundo da piscina e as plantas flutuantes. Dentre as espécies mais populares, estão a alface-d’água, o chapéu-de-couro, o papiro e a ninfeia.

Tudo pronto, chega o momento de encher a piscina. É importante ficar atento para a origem da água. Se ela é fornecida pela rede pública, antes de encher o tanque, é preciso eliminar os resíduos de cloro. Segundo especialistas, após certo tempo circulando no mesmo ambiente, essa água passa a ser potável.

Com toda a estrutura montada, as plantas e a água, é hora de colocar os peixes. Os mais indicados são carpas, curimbas e piraputangas, entre os maiores, e lambaris, mato-grossos e tetras, entre os menores.

Fonte: Revista ANAPP edição 130