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Doenças em piscinas malcuidadas: quais são e como evitá-las
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Quando o inverno entra em cena e as temperaturas caem, a frequência de uso da piscina também diminui e, com isso, é normal que a rotina de tratamento da água acabe ficando de lado. Mas isso não significa que você possa simplesmente abandonar a limpeza: lembre-se que piscinas malcuidadas carregam uma série de riscos para os banhistas, incluindo doenças e alergias graves.
Para você ter uma ideia, se a sua piscina ficar várias semanas sem receber o tratamento adequado e, durante um dia quente ocasional, sua família resolver aproveitar um bom mergulho refrescante, são grandes as chances de que algumas mazelas se manifestem na pele, nos olhos e no resto do corpo, especialmente de crianças e pessoas com a imunidade mais baixa.
5 doenças que podem ser resultado de piscinas malcuidadas
Diferentemente do que muitos pensam, esses problemas não surgem apenas em piscinas completamente abandonadas, tomadas pelo limo e com água lodosa. Até mesmo a água transparente pode esconder alguns perigos invisíveis quando a rotina de tratamento é negligenciada. Aqui, separamos algumas das doenças mais comuns:
1 – Micose
Vilã bem conhecida, a micose é resultado de um fungo que se prolifera quando encontra a combinação de calor e umidade. Muito presente em piscinas com sistema de aquecimento, ela pode atingir as unhas, a pele e o couro cabeludo.
2 – Dermatite
Outra doença bastante conhecida, a dermatite pode se desenvolver através de micróbios, bactérias e alguns fungos presentes em ambientes contaminados, como a água de piscinas malcuidadas. Além de vermelhidão na pele, ela também causa inflamação e bolhas no local afetado.
3 – Diarreia
Talvez um dos problemas mais comuns associados ao banho de piscina, a diarreia pode facilmente ser transmitida de uma pessoa para outra pela água contaminada, sendo particularmente transmissível no caso de piscinas que não receberam cloro por muito tempo.
4 – Conjuntivite
A conjuntivite causa irritação e inflamação na membrana que reveste o globo ocular e é transmitida por vírus e bactérias presentes na água. Pode ser causada também por substâncias químicas, por isso a importância de manter o cloro em níveis adequados.
5 – Otite externa
Também causada por fungos e bactérias que se proliferam livremente em piscinas malcuidadas, a otite pode ser contraída por meio do contato do banhista com a água contaminada. Além da dor intensa, a inflamação pode causar secreção e resultar em perda de audição.
Dicas para banhos de piscina seguros
Para ajudar a proteger você e sua família dos germes que podem estar em piscinas malcuidadas, também organizamos aqui algumas recomendações para mitigar a propagação de doenças neste ambiente que deve ser sempre sinônimo de alegria, diversão e relaxamento para todos os banhistas.
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Mantenha a piscina limpa e tratada
Certifique-se de acompanhar os níveis de cloro e pH da sua piscina regularmente e ajustá-los sempre que necessário. Para facilitar esse controle, temos uma ótima dica: nosso Kit Teste Cloro e pH.
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Não entre na piscina se estiver doente
Pessoas doentes ou com algum problema de saúde contagioso não podem dividir a piscina com outros banhistas. Por isso, se você ou alguém da sua família tiver manifestado algum problema de saúde recentemente, o foco deve ser em curar-se completamente antes de retomar as atividades aquáticas.
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Acidente na piscina? Saiba higienizá-la da forma correta
Outra dica muito importante é seguir adequadamente as técnicas de limpeza e desinfecção em casos mais extremos, como ocorrências de xixi ou fezes na água. Em situações assim, a água precisa passar por uma minuciosa rotina de tratamento, que envolve a supercloração e o equilíbrio químico da piscina.
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Uma ducha sempre pode ajudar
Uma ducha rápida antes e depois de entrar na piscina pode reduzir a quantidade de sujeira e suor que você carrega no corpo – o que, por sua vez, contribui para manter os níveis adequados de cloro na água e evita que você contraia ou transmita alguma doença.
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Seque bem os ouvidos ao sair da água
Para evitar infecções de ouvido, certifique-se de secá-los bem depois de sair da piscina. Se você tem um histórico deste problema, considere usar uma touca de natação ou tampões, afinal, a saúde vem sempre em primeiro lugar!
Além dessas dicas, não esqueça de usar protetor solar e de garantir que alguém sempre supervisione o espaço, de olho principalmente nos idosos e nas crianças, para garantir a segurança e o bem-estar de todos.
Fonte:blog.belpiscinas.com.br