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Conhecimento técnico e perseverança para expandir negócios
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Conheça a história do tratador carioca Carlos Alfredo, que com apenas um ano de carreira, já está contribuindo para a formação de novos piscineiros no Rio de Janeiro
O profissional atende em Maricá, Rio de Janeiro |
Antes de atuar como tratador de piscinas, Carlos Alfredo se formou na área de Logística e concluiu sua pós-graduação e Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Na época, ele era gerente de operações de uma empresa de transporte urbano de passageiros, em Niterói, Rio de Janeiro. Ele ficou desempregado no ano de 2019 e, enquanto participava de processos seletivos para retomar sua atuação profissional, se deparou com a pandemia. Era final de 2022 quando Carlos recebeu a oportunidade de trabalhar como tratador de piscinas.
“Tenho um amigo, Marcos Rocha, que vendo minha dificuldade, me apresentou a profissão de tratador de piscinas. Passei as três semanas seguintes trabalhando como ajudante dele. Foi quando aprendi o básico para iniciar minha atuação como piscineiro”, lembra ele. Carlos explica que na Região dos Lagos, onde atua no Rio de Janeiro, o mar está quase sempre com bandeira vermelha, indicando alto risco de afogamentos e acidentes por conta da movimentação da maré. Com isso, praticamente todas as casas têm piscinas para garantir a diversão dos banhistas.
“Conquistei meu primeiro cliente em novembro de 2022, quando fiz meus folhetos e saí caminhando para colocá-los nas caixas de Correio. Desde então, tenho me sentido encantado com a profissão e cada vez mais interessado em aprender e me especializar por meio de cursos, treinamentos e oportunidades de networking. No começo eu visitava os clientes com uma bicicleta, pois não tinha carro. Hoje, um ano depois, tenho 25 clientes conquistados nas pedaladas diárias.”, conta.
E como todo aprendizado deve ser compartilhado, Carlos Alfredo tem trabalhado não apenas para aprofundar seus conhecimentos na área, mas também para formar novos piscineiros. Ele conta que, com todo o conhecimento que adquiriu, agora ele está contribuindo para a formação de outros piscineiros da cidade de Maricá. “Iniciei os treinamentos em dezembro de 2023 e já formei cinco novos profissionais, sendo um deles um dos primeiros operadores de piscina, deficiente auditivo do Brasil”.
Com uma carreira recente, Carlos explica que seu objetivo profissional hoje em dia é ser reconhecido como um tratador confiável no que diz respeito ao tratamento, manutenção e reforma de piscinas na região em que atua. Para isso, ele entende que precisa manter valores importantes, como ética, uso consciente da água, segurança, regularidade e transparência. Focado nesse caminho de crescimento e expansão de seus negócios, em fevereiro ele contratou um ajudante para ganhar agilidade no tratamento e conquistar novos clientes.
Quando questionado sobre os principais desafios da profissão, Carlos aponta os preços praticados por tratadores inaptos para o serviço, que muitas vezes desconhecem a toxicidade dos produtos usados na manutenção das piscinas. “Alguns profissionais cobram pela limpeza e manutenção sem o estudo e o conhecimento técnico necessários para deixar a piscina em condições ideais para o banho, com os parâmetros equilibrados. Esse é um conhecimento importante para entregar ao cliente uma piscina limpa e com água transparente sem utilizar produtos agressivos à pele, aos olhos e, até mesmo, ao material da piscina”.
Carlos explica que esses profissionais costumam cobrar um valor abaixo da média e os clientes contratam sem saber que essa suposta economia pode ser prejudicial para a saúde de sua família e de seu patrimônio. “Isso se torna um grande dificultador quando você vai apresentar um orçamento e oferecer o tratamento correto para deixar a água em condições adequadas”.
Apesar dessas dificuldades, ele conta que aplica em sua rotina um dos principais ensinamentos que passa aos seus alunos: não podemos desistir. “Sempre digo aos meus alunos que eles têm que insistir, porque uma hora o primeiro cliente vem. Outra dica que dou aos piscineiros iniciantes é se filiar a lojas que vendem produtos para piscinas, porque você pode, por exemplo, pagar uma comissão por indicação para captar novos clientes. No meu caso, eu ofereço uma parcela do valor que recebo aos lojistas que me indicam em seus comércios, para que esses consumidores fechem um tratamento mensal e se tornem também, meus clientes”, conclui.
Carlos Alfredo atua como tratador de piscinas na cidade de Maricá, na Região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro. Para contratar seus serviços ou obter mais informações, entre em contato através do número (21) 98100-3091 ou pelo perfil oficial do Instagram.
Fonte:Revista ANAPP Edição 173