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Armazenamento correto é o primeiro passo para garantir segurança com produtos químicos!
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Entenda o que precisa ser feito para armazenar corretamente produtos de piscina para que não gere qualquer risco
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Além das Normais oficinais que regem todos os produtos químicos dessa classe, cada item conta com suas especificidades |
Segurança é um assunto que deve ser considerado seriamente, e quando se trata de produtos químicos, essa verdade vale duas vezes.
Assim, se você armazena produtos de piscina, seja para comércio ou uso em local próprio, é vital que aprenda a forma exata de lidar com esses itens, evitando possíveis acidentes e contratempos para a segurança de todos.
Primeiramente, há a necessidade de seguir alguns cuidados básicos, como nunca armazenar embalagens abertas ou danificadas com vazamentos, e manter produtos líquidos sempre com as tampas voltadas para cima. E, apesar de muitas ponderações já estarem na própria embalagem original dos produtos (onde devem ser mantidos), é preciso seguir normas brasileiras que detalham cada uma das obrigações. São elas:
ABNT NBR 17160 - estabelece uma série de requisitos e diretrizes para o armazenamento seguro de produtos químicos;
Normas para armazenamento de produtos químicos do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
Junto a elas, ao garantir um novo item, é necessário analisar criteriosamente a sua FISPQ (Ficha de Informação de Segurança para produtos químicos), a qual irá fornecer todas as informações relacionadas à segurança, saúde, armazenamento, proteção e meio ambiente.
Dentre as regras existentes, há, inclusive, segundo Tatiana Quintilhano, Gerente de Qualidade e Regulatórios da Montreal, a devida gestão de estoque, onde produtos de composição diferentes devem estar distantes, e, de preferência, contar com barreiras físicas separando-os. Um exemplo onde isso precisa acontecer, de acordo com a profissional, é em relação aos diferentes tipos de cloro, separando aqueles à base de Hipoclorito, Dicloro e Tricloro.
“Outro ponto de extrema importância no armazenamento é acompanhar sempre o PEPS/FIFO (Primeiro que expira primeiro que sai) que garante a gestão adequada e evita produtos vencidos em estoque”, salienta Tatiana.
Contudo, se mesmo assim ocorrer o vencimento dos itens, deve ser feito o descarte correto, tendo em vista que o produto químico nunca pode ser descartado diretamente no lixo comum ou ser exposto em água corrente.
“O adequado é entrar em contato com o fabricante que indicará empresas apropriadas para recolher e descartar o produto químico”, afirma Tatiana.
Outras orientações precisam ser cumpridas, focando no espaço onde os itens serão guardados, que devem contar com ventilação eficiente, impedindo o acúmulo de vapores, ser devidamente limpo e higienizado, seco e com temperaturas inferiores a 25°C. Além disso, os produtos precisam estar em prateleiras, e deve haver sempre verificação de possíveis rebarbas nas mesmas que possam perfurar ou cortar as embalagens.
Todos esses cuidados, segundo Tatiana, são a fim de evitar uma série de problemas, que partem desde contaminação cruzada, até acidentes de saúde.
“O armazenamento errado pode gerar uma reação química que poderá liberar gases causando irritações à pele aos olhos, e até ocasionar explosões”, reforça a especialista.
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Tatiana Quintilhano, Gerente de Qualidade e Regulatórios da Montreal |
Da mesma forma, em caso de empilhamentos inadequados, há o risco de “quedas, danificando as embalagens, e causando um acidente se o produto ficar exposto no chão”, complementa.
Além de todos os pontos supracitados, se você precisa saber mais sobre o assunto, pode conferir o site da Anapp, onde você encontra diferentes conteúdos, incluindo em edições anteriores da Revista ANAPP, clique e veja: https://anapp.org.br/
Fonte: Revista ANAPP 175
