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Piscinas mais seguras: cercas, alarmes e acessibilidade ganham espaço nos projetos residenciais e comerciais
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Quando falamos em lazer ao ar livre, as piscinas se tornam protagonistas das áreas de convivência em casas, condomínios, clubes e hotéis. Mas, para que o lazer não se transforme em risco, as normas de segurança seguem sendo atualizadas e reforçadas com o uso de dispositivos eficazes e de fácil adaptação. A segurança em piscinas avança com soluções acessíveis e adaptadas para todos os perfis de usuários como crianças, idosos, pessoas com deficiência e animais domésticos.
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Cercas: barreiras que salvam vidas
Um dos principais dispositivos de proteção continua sendo a cerca de isolamento, já recomendada pelas normas técnicas nacionais e internacionais, como a ABNT NBR 10339. As cercas devem ter no mínimo 1,10 metro de altura e contar com portões com fechamento e travamento automático, impedindo o acesso não supervisionado por crianças e animais de estimação.
“O sistema de travamento exige o uso das duas mãos e certa força para abrir, o que torna praticamente impossível o manuseio por crianças”, explica Eduardo Macedo, gerente de vendas da Guartecs.
A instalação correta impede que os pequenos passem por baixo ou escalem a estrutura. A visibilidade também é preservada: “Mesmo com a proteção, os adultos conseguem supervisionar as atividades dentro da piscina com tranquilidade”, completa Eduardo.
Augusto César Melvino Araújo, diretor comercial da Sodramar e membro da comissão de estudo da revisão da ABNT NBR 10339, reforça que além das cercas, as capas de segurança são excelentes aliadas: “É importante diferenciá-las das capas térmicas. As de segurança são feitas com materiais resistentes, como laminado de PVC com reforço em poliéster, e devem ser fixadas na borda com pinos e cordas. O fabricante precisa indicar o peso máximo suportado e fornecer orientações de uso.”
Alarmes e tecnologia: vigilância silenciosa e eficiente
Outra inovação que vem se popularizando é o uso de alarmes sonoros com sensores de pulso, que alertam quando a criança ou animal entra na água sem supervisão. “São práticos, transportáveis e não exigem instalação complexa. Basta ajustar o alcance que pode chegar a 60 metros e ativar", explica Augusto.
Esses dispositivos já estão presentes em hotéis, clubes e academias. “A pulseira é projetada para que apenas um adulto consiga removê-la. Crianças não conseguem tirá-la sozinhas”, complementa o especialista.
Além dos sensores de pulso, sistemas a laser instalados ao redor da piscina disparam alarmes ao terem o feixe interrompido. “Eles ajudam a prevenir acidentes de forma preventiva e silenciosa, sem restringir o acesso visual ao tanque”, diz Eduardo.
Acessibilidade e cuidado com os pets
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A segurança também passa pela acessibilidade. Escadas e rampas desenvolvidas especialmente para crianças e animais ajudam a prevenir quedas e lesões. “Raças com patas curtas, como buldogues e pugs, têm dificuldades para sair da água. Com o avanço da idade, até mesmo os bons nadadores perdem força”, lembra Eduardo.
As rampas específicas para cães são feitas com material resistente ao cloro e compatíveis com piscinas de vinil. Suportam de 18 kg a 90 kg, têm cor branca para facilitar a visualização e podem ser instaladas e removidas com facilidade. Já as escadas infantis são projetadas conforme o peso do usuário desde os 22 kg até modelos para mais de 60 kg.
“O essencial é apresentar o novo acessório ao pet e não mudar sua posição. Cachorros criam memória espacial e podem ficar desorientados com a troca”, reforça o gerente.
O papel dos adultos: supervisão ainda é insubstituível
Apesar do avanço tecnológico e das normas de segurança, a supervisão de um adulto responsável é indispensável. “Nenhum equipamento substitui o cuidado humano. A combinação entre estrutura, tecnologia e atenção é o que garante ambientes realmente seguros”, reforça Augusto.
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A ANAPP lembra que os dispositivos devem ser instalados por profissionais qualificados.
Para garantir um ambiente de lazer seguro e confiável, é necessário adotar uma cultura de prevenção e cuidado constante.
Para mais informações sobre normas técnicas e boas práticas de segurança em piscinas, acesse www.anapp.org.br.
Fonte: Revista ANAPP Edição 133