13/10/2022

Quer uma piscina em casa para curtir a época mais quente do ano? A hora de construir é agora


Compartilhe:

Os dias de inverno acabaram. A partir de agora as temperaturas aumentam progressivamente, junto com o desejo de curtir o sol e dar um “tchibum” na piscina mais próxima — melhor ainda se ela estiver à disposição na sua casa. Não é à toa que muita gente sonha em ter uma piscina própria: além de ela ser mais uma opção de lazer e levar mais conforto aos moradores nos dias quentes, um projeto bem executado valoriza o imóvel e leva sofisticação ao ambiente externo.

Ainda dá tempo de construir uma piscina para o próximo verão. Para isso, é preciso analisar as melhores possibilidades de construção e planejar cuidadosamente cada etapa, do projeto à execução, sempre com auxílio de profissionais que poderão garantir o resultado do jeito que você sempre quis. Confira o passo a passo da HAUS para que seu “projeto verão refrescante" se torne realidade!

Localização da piscina
O primeiro passo é desenvolver o projeto, que começa com a definição da localização da piscina. Para fazer essa escolha, é necessário estudar o espaço para descobrir o local com a melhor incidência de sol. “Em Curitiba, a piscina deve ser instalada na face norte do terreno, em um local em que a casa não projete sombra sobre ela, para que a piscina possa receber sol desde o começo da manhã até uma boa parte da tarde. É preciso analisar também o sombreamento projetado por muros e imóveis vizinhos”, explica Sérgio Valliatti, arquiteto do escritório Valliatti & Tomasi Patrão.

Mesmo com os cuidados para garantir uma boa insolação na área da piscina, o investimento em aquecimento também é importante em cidades mais frias, como a capital paranaense. “Isso pode ser feito com equipamentos de aquecimento elétrico ou solar. Acredito que eles sejam fundamentais em cidades como Curitiba. Sem essa climatização a piscina será usada em um período muito curto do ano”, avalia o arquiteto Felipe Guerra, do escritório Arquitecto Arquitetos Associados.

Análise do terreno
A topografia também deve ser analisada. “A piscina tem que estar integrada com o visual interno da residência. A depender do terreno, ela pode ser nivelada com o pavimento térreo ou ficar um pouco elevada, desde que não ultrapasse a linha dos olhos. A piscina não é só um ponto de lazer, mas também tem efeito de paisagismo”, lembra Valliatti. Ele acrescenta que a dimensão da piscina deve ser proporcional à área do terreno. Em áreas menores, é preciso ter cautela para que haja espaço suficiente entre a piscina e a casa para a área de convivência.

Recuos obrigatórios também devem ser respeitados na hora da construção, que precisa ser autorizada pela prefeitura. “Para construir uma piscina regulamentada, dentro das normas municipais, ela não pode atingir os recuos obrigatórios e o de vegetações. É preciso que um arquiteto faça esse levantamento”, explica Valliatti. Outra análise importante do terreno que pode interferir no funcionamento da piscina são as espécies vegetais do entorno: o ideal é que haja apenas árvores tropicais com folhagens que não caiam tanto, como bananeiras, para não sujar a piscina.

Modelos
Hoje o mercado oferece modelos de piscinas para os mais diversos bolsos e gostos. Os três principais tipos são as piscinas de fibra de vidro, vinil e concreto armado. As de fibra são as mais baratas, mas são pouco personalizáveis. Elas têm tamanhos e formatos pré-definidos, limitando as possibilidades do projeto. As de vinil apresentam preço intermediário e permitem mais formatos — mas não é possível fazer qualquer tipo de piscina com essa técnica, como as de borda infinita. De acordo com o paisagista Andre Derkcz, proprietário da empresa de piscinas Pau e Água, tanto as piscinas de fibra quanto as de vinil têm durabilidade de 10 a 15 anos.

As piscinas de concreto armado são as mais caras, mas são também as mais versáteis e duráveis. “Elas são as mais utilizadas, pois permitem qualquer formato. Podem ser usadas em coberturas de prédios, podem ser elevadas, suspensas, com borda infinita”, diz Derkcz. Este modelo é também o que mais valoriza a residência na hora da venda, de acordo com o especialista em piscinas. “A piscina de concreto valoriza o imóvel com o mesmo valor do metro quadrado da casa, enquanto a de vinil valoriza 50% e a de fibra 20% do valor do metro quadrado”.
 

Tendências
Quem disse que a piscina precisa ter aquele tom de azul tradicional? A tendência agora são cores mais orgânicas, que se aproximam de tonalidades encontradas na natureza, fugindo dos azuis artificiais. Revestimentos naturais estão em alta, assim como os de grande formato. “Está saindo de moda aquele famoso azulejinho azul ou verde. Você pode trabalhar com uma estética mais naturalista, com uma piscina que lembre mais um lago, a partir do uso de revestimentos naturais como a pedra hijau”, afirma Guerra.
“Revestimentos cerâmicos de grande formato estão indo para dentro das piscinas. Eles são ótimos porque você consegue trabalhar com texturas e cores diferentes do padrão”, aponta o arquiteto. Valliatti reforça a ideia. “Estão sendo muito usadas placas de porcelanato com dimensões de 1x1 m e 0,9x0,9 m, por exemplo. Pedras naturais em grande formato, como granitos e mármores exóticos, tem um custo alto, mas são o que há de mais luxuoso hoje”, afirma.
 

“Revestimentos cerâmicos de grande formato estão indo para dentro das piscinas. Eles são ótimos porque você consegue trabalhar com texturas e cores diferentes do padrão”, aponta o arquiteto. Valliatti reforça a ideia. “Estão sendo muito usadas placas de porcelanato com dimensões de 1x1 m e 0,9x0,9 m, por exemplo. Pedras naturais em grande formato, como granitos e mármores exóticos, tem um custo alto, mas são o que há de mais luxuoso hoje”, afirma.
 

 

Fonte:www.gazetadopovo.com.br