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Olimpíadas de Tóquio
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Com um ano de atraso por causa da pandemia, a cerimônia de abertura está prevista para o dia 23 de julho
Que tal começar o segundo semestre com uma boa notícia? Em julho começa uma das principais competições multiesportivas mundiais, na qual será possível acompanhar todas as braçadas, saltos e mergulhos dos melhores atletas da natação! A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio está prevista para o dia 23 de julho e, após todos os obstáculos que os atletas enfrentaram para manter seus treinamentos e melhorarem suas marcas, tudo o que a gente pode fazer é preparar a pipoca, o coração e a torcida para curtir esse momento.
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A pandemia do novo coronavírus impactou todo o calendário desportivo, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), por exemplo, só conseguiu realizar a seletiva olímpica na última semana de abril, faltando apenas dois meses para as Olimpíadas. “Para conseguirmos realizar a seletiva, contamos com uma equipe médica de excelente qualidade para criar um protocolo ‘gold standard’, que exigia uma série de medidas de segurança. Entre elas, teste PCR negativo, limitação de participantes, limitação de atletas por raia, triagem na entrada da piscina, entre outros”, explica o diretor de natação da CBDA, Eduardo Fischer.
Apesar de todos os contratempos e da falta de competições preparatórias, Fischer destaca que a maioria dos atletas conseguiu manter os treinos e alguns ainda melhoraram seus tempos na seletiva olímpica. “Com o fechamento das piscinas no auge da pandemia, muitos atletas não puderam manter seus treinamentos, e a CBDA se viu obrigada a cancelar quase a totalidade de seu calendário. Tanto que, visando os Jogos Olímpicos, a CBDA, em uma parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), ofereceu aos atletas de ponta a oportunidade de manterem seus treinos no parque aquático Maria Lenk”, conta.
Ao todo, a equipe de natação do Brasil já conta com 18 atletas convocados, podendo chegar a 27 após a repescagem da Federação Internacional de Natação (FINA) a ser realizada em 12 de junho.
Atletas Classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio
Beatriz Dizotti 1500m livre
Betina Lorscheitter 1500m livre
Breno Correia 200m livre e revezamento 4x200m livre
Bruno Fratus 50m livre
Caio Pumputis 200m medley
Felipe Lima 100m peito e revezamento 4x100m medley
Fernando Scheffer 200m livre e revezamento 4x200m livre
Gabriel Santos 100m livre
Guilherme Basseto 100m costas e revezamento 4x100m medley
Guilherme Costa 400m, 800m livre e 1500m livre
Guilherme Guido 100m costas
Leonardo de Deus 200m borboleta
Luiz Altamir Revezamento 4x200m livre
Marcelo Chierighini 100m livre
Matheus Gonche 100m borboleta
Murilo Sartori Revezamento 4x200m livre
Pedro Spajari 100m livre
Vinicius Lanza 200m medley
André Calvelo, que venceu os 100m livre, foi flagrado em exame antidoping e está com os resultados em suspenso provisoriamente.
Você sabia?
A piscina olímpica foi pensada e desenvolvida com o objetivo de garantir o melhor aproveitamento dos atletas. Para isso, existe uma regulamentação que estabelece uma série de regras e medidas que permitem que cada atleta nade de maneira confortável e sem formação de ondas, tais como: comprimento, profundidade, temperatura e volume de água, número de raias, entre outras.
No entanto, de acordo com o diretor de natação da CBDA, Eduardo Fischer, o treinamento de alto rendimento pode e, às vezes, deve ser feito em piscinas que não possuem as medidas oficiais. “É muito comum atletas olímpicos fazerem boa parte de seus treinos em piscinas semi olímpicas (25m) ou até menores, como de 25 jardas”, explica.
E aí, você está pronto para ensaiar algumas braçadas na sua piscina?!