07/11/2019

E-commerce avança no Brasil


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No mundo em que as ferramentas digitais são cada vez mais usadas pelos consumidores, seja para pesquisar produtos ou preços, o e-commerce tem de ser visto como ferramenta essencial para dinamizar os negócios de empresas e prestadores de serviços. Em palestra proferida no 4º Fórum Brasileiro da Indústria de Piscinas e Spa, Fabio Mori, sócio da Tatix E-commerce Total, empresa especialista na criação e gestão de e-commerce, mostrou o avanço do comércio eletrônico e deixou claro que a tendência aponta um desenvolvimento ainda maior.

Fabio Mori

Para uma plateia composta por representantes de empresas e prestadores de serviços, Mori iniciou a explanação mostrando o desenvolvimento do e commerce, que deu os primeiros passos em 1995 e hoje avança em vários setores, incluindo as indústrias. “Vemos perfumaria e cosméticos ocupando a primeira posição de pedidos no Brasil, seguidos de roupas e acessórios”, explica ao destacar que o ramo de esporte e lazer aparece na sétima posição em um mercado que faturou 53,2 bilhões de reais em 2018, segundo pesquisa EBIT/Nielsen. A previsão é chegar a 61,2 bilhões de reais em 2019.

O especialista ressaltou que no mundo o comércio virtual cresceu 24,1% e representou 12% de vendas no varejo em 2018, enquanto a América Latina apontou evolução de 17,9%, mas ainda representa pouco do nível de comercialização do varejo, apenas 2,7%. Desse bloco, o Brasil se apresenta com uma participação de 4,3% e crescimento de 12%. “Independentemente dos momentos de crise econômica, o e-commerce nunca decaiu no Brasil”, ressalta Mori.

A partir dessa análise, o especialista enalteceu a importância de as empresas ficarem atentas à questão da prestação de serviços e participarem do Google My Business, sendo que 30% das buscas estão relacionadas à localização, ou seja, de gente procurando “lojas, padarias e até piscineiros” nas proximidades. “E outro ponto importante é que cresce duas vezes mais o volume de pessoas que procuram lojas e locais de alimentação para aquele exato momento e que 76% de quem faz busca no seu smartphone e visita o local no mesmo dia, sendo que 28% delas geram vendas”, observa, tomando como base o levantamento do Google.

Fabio Mori demonstrou também que mais de 1,5 bilhão de pessoas usam o Google Maps, plataforma que ainda apresenta baixa presença de piscineiros. “Eu tenho certeza de que há um número bem maior desses profissionais na região em que selecionei, que foi em Perdizes (bairro de São Paulo). Se eu selecionar o bairro dos Jardins (de alto poder aquisitivo) não aparece nenhum”. Fabio Mori explica ainda que já existe Market Place de Piscineiros, no Get Ninjas (que reúne prestadores de serviços), plataforma que pode ser um caminho para os profissionais divulgarem seus serviços.

 

Fonte: Revista ANAPP Edição 147