10/01/2019

Dupla é presa suspeita de fraudar compra de piscinas e revender através do Facebook


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Segundo o delegado Canabrava, estelionatários contratavam pessoas para comprar piscinas usando documentação falsa e em seguida as vendia pela internet pela metade do valor.

Loja de piscinas em Teresina foi vítima dos estelionatários pelo menos cinco vezes, segundo Polícia Civil

Um homem e uma mulher foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira (8) suspeitos de participar de um esquema criminoso para fraudar a compra de piscinas em lojas de Teresina. De acordo com o delegado Ademar Canabrava, pelo menos outras cinco pessoas podem estar envolvidas no esquema, que causou o prejuízo de cerca de R$ 120 mil a uma empresa da capital.

O crime foi denunciado no 12º Distrito Policial de Teresina pelos donos de uma loja de piscinas de Teresina. Segundo o delegado Canabrava, o grupo contratava pessoas para comprar as piscinas usando documentação falsa, e em seguida as vendia na internet, através de grupos do Facebook, pela metade do valor. "Descobrimos piscinas vendidas no estado do Pernambuco", disse o delegado.

A prisão do líder do grupo e de uma das pessoas contratadas aconteceu na manhã desta terça-feira (8), na Zona Leste de Teresina, quando a dupla tentava concluir a compra fraudulenta de mais uma piscina. A mulher ficou encarregada de efetuar a compra, usando documentos falsos, enquanto o homem dava apoio de dentro de um carro, estacionado a alguns metros da loja. Os policiais anunciaram a prisão da dupla quando a piscina já estava vendida e colocada sobre um caminhão.

Criminosos usavam documentos falsos para comprar piscinas em lojas de Teresina

Os presos foram identificados como Maria de Fátima dos Santos e Suelson Gonçalves dos Santos. Segundo a Polícia Civil, Suelson está em liberdade condicional e responde por outros crimes de estelionato. “Acredito que com a divulgação desse caso outras empresas vão comparecer à delegacia para denunciar outros crimes”, comentou o delegado Canabrava.

O delegado disse ainda que a Maria de Fátima contou em depoimento aos policiais que recebeu cerca de R$ 500 da quadrilha para efetuar a compra da piscina. “Ela disse que mora na periferia, e como estava necessitando, chegou a dar o documento verdadeiro para que ele desse a ela uma identidade falsa”, explicou o delegado Canabrava.

Os criminosos compraram outras cinco piscinas. Em cada compra, uma pessoa diferente ia até a loja usando documentos falsos. A investigação continua para tentar localizar outros cinco possíveis pessoas envolvidas no esquema. Segundo o delegado Canabrava, entre eles estão um filho de Suelson Gonçalves, sua esposa e uma amante.

Fonte: g1.globo.com