26/04/2017

Arquitetura – Um toque de charme


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Cascatas e chafarizes tornam a piscina mais sofisticada, além de promover a oxigenação da água e ser uma forma de lazer.

 

A ideia de relaxamento é bastante associada ao barulho das águas. Bastam alguns minutos escutando seu som que vem a tranquilidade e sensações de paz… Imagine, então, ter isso em sua casa – além de trazer mais charme e sofisticação à área de piscina, deixando-a mais lúdica? Com a instalação de cascatas e chafarizes, é possível conciliar o lazer a uma consequente valorização do imóvel.

De diferentes formatos e materiais, as cascatas e chafarizes têm conquistado cada vez mais o mercado. E com uma vantagem: os preços são variados, adequando-se ao bolso de cada consumidor. Essas peças não são apenas decorativas: elas auxiliam na oxigenação da água, colaborando em seu tratamento. Para as crianças, têm um efeito recreativo, pois os pequenos adoram se divertir com o movimento das águas.

A principal diferença entre a cascata e o chafariz está na saída de água: na cascata, a água é direcionada para baixo, formando um “véu”; já no chafariz, a água é projetada para frente ou para cima, em forma de jato. De acordo com Daniel Schossler, sócio-administrador da Sportfibras, empresa especializada em acessórios em fibra de vidro para piscinas, atualmente estão disponibilizadas no mercado peças em diversos modelos, cores e formas, e em diferentes materiais, como fibra de vidro, aço inox, PVC, polietileno e acrílico. Há, ainda, a opção de construir uma cascata de alvenaria ou pedra. “No caso da fibra de vidro, ela tem a vantagem de ser um material resistente, de alta durabilidade, leve e que permite um perfeito acabamento, além de ser de fácil manutenção”, explica Schossler, que trabalha no ramo há 20 anos.

Praticamente todos os tipos de piscina podem receber uma cascata ou chafariz. Segundo o especialista, não existe um modelo ideal para cada tipo. “Há bastante liberdade de escolha e muitos pontos devem ser levados em conta na hora de optar entre um formato e/ou material e outro”, defende.

Na hora de escolher a peça ideal, é importante avaliar o tamanho da piscina, se há o interesse por uma queda d’água mais forte ou suave (o que influencia o som que será emitido), o local onde será instalada a cascata ou o chafariz, entre outros quesitos que fazem a diferença não somente na escolha do produto, mas também no resultado final. Questionado se existe algum tipo de piscina que não permita a instalação dessas peças, Schossler destaca que não é possível somente em piscinas que não tenham algum tipo de preparo da tubulação para dispositivos de retorno diferentes do padrão de 50 mm.

Instalação

Antes de iniciar a instalação de uma cascata ou chafariz, é necessário verificar se há no circuito hidráulico um ponto preparado para conexão, chamado de “espera”, e a capacidade da bomba, pois cascatas e chafarizes grandes necessitam de maior volume de água para que o efeito seja o esperado. “Dependendo do espaço disponível para a peça e sua localização, um profissional pode ajudar a definir qual produto seria ideal, levando em consideração, por exemplo, que um chafariz projeta a água a uma distância maior”, detalha. O especialista acrescenta que os demais critérios vão do gosto pessoal do cliente, devendo-se apenas observar o tamanho da piscina, para que haja uma proporção e combine com o estilo do ambiente.

No caso de piscinas que não possuem uma conexão hidráulica de espera para cascata, existem diversos modelos que podem ser adaptados diretamente no retorno da piscina – uma solução prática para a instalação de uma cascata sem mexer na parte hidráulica ou no piso. “O material a ser providenciado varia de acordo com o modelo, basta consultar o manual de instalação.”

Quanto às piscinas aquecidas, a instalação segue os mesmos critérios de uma piscina natural, porém, recomenda-se manter a cascata ou chafariz desligado durante o aquecimento da água, para que não haja perda de temperatura. Já em piscinas cobertas, dependendo da estrutura da cobertura, a peça não interfere, e, no caso das lonas, alguns modelos podem permitir sua colocação ou ainda ser removidos e recolocados quando convier.

Na hora da instalação, não se deve fazer qualquer tipo de reparo ou mudança nas peças sem consultar o fabricante ou forçar demasiadamente as peças em caso de dificuldade na instalação. Novamente, é fundamental seguir os passos do manual de instalação que acompanha o produto.

 Acessórios e manutenção

Cascatas e chafarizes dimensionados proporcionalmente ao tamanho da piscina não precisam de uma bomba própria, conforme explica o especialista da Sportfibras. “A única situação em que isso pode acontecer é na instalação de lâminas de parede acima de determinada altura e largura, precisando da avaliação de um profissional que possa definir a necessidade e dimensionar a bomba auxiliar, caso seja necessário”, complementa.

Para a limpeza e manutenção das cascatas e chafarizes, a recomendação é para o uso de produtos não abrasivos, como limpa-bordas, sabão ou detergente neutro com pano ou espuma macio, sendo vetado o uso do lado áspero da esponja ou de escovas. No caso das peças de fibra de vidro, para recuperar o brilho e também facilitar a manutenção, pode ser feito polimento regular das peças com estopa e massa de polir, as mesmas usadas em carros, pelo menos uma vez por ano.

Benefícios da comercialização de cascatas e chafarizes

A grande variedade de produtos nessa linha disponível no mercado, em diferentes estilos e preços, facilita a omercialização. As cascatas e chafarizes são excelentes oportunidades de negócio para os lojistas de piscinas e afins, pois, segundo Schossler, “se faz uso de uma estrutura e uma carteira de clientes já existentes, além de não exigir um investimento alto ou mesmo nenhum, caso se opte por não ter um mostruário”.

De acordo com o empresário, as cascatas e chafarizes são, cada vez mais, objetos de desejo, junto com a piscina. “Estamos falando de um ambiente quase indispensável para uma melhor qualidade de vida nos dias de calor que nosso país vem experimentando. Por isso, acreditamos que teremos cada vez mais mercado a ser explorado e muitas oportunidades de deixar nossos produtos alegrando e embelezando esse espaço.” Schossler relembra que quando introduziu as cascatas e chafarizes na produção da empresa, a ideia era complementar a linha de produtos. Hoje, a venda das peças corresponde a 90% do faturamento total do negócio. “Com trabalho sério, ética e responsabilidade social, podemos todos desfrutar de um lugar a esse sol, que sim, nasceu para todos”, enaltece.

 

 

Fonte: Revista ANAPP

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