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Algas no rejunte da piscina: confira dicas para lidar com o problema
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As algas costumam ser as grandes vilãs de quem quer manter a água da piscina sempre limpa e cristalina. E, em alguns casos, não importa quantas vezes você limpe ou quanto algicida aplique, pois a tonalidade esverdeada insiste em aparecer. Se essa é a sua realidade, a má notícia é que provavelmente seja um problema de algas no rejunte da piscina.
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Isso acontece porque as algas são pequenos esporos que surgem na água da piscina e acabam se proliferando descontroladamente em ambientes quentes e úmidos.
Geralmente, esses resíduos são trazidos pela chuva ou pelo vento e, justamente por isso, as piscinas em áreas externas são as que mais sofrem. Especialmente se considerarmos que aspectos como calor, luz solar e falta de tratamento da água com cloro são fatores que contribuem, e muito, para o crescimento dessa praga e haja algicida para combatê-la!
Mas quando nem a rotina de tratamento é capaz de solucionar o problema, ou quando a água não se mantém cristalina por muito tempo depois da aplicação dos produtos químicos, é possível que a proliferação esteja em um nível um pouco mais grave, com a presença de algas do rejunte da piscina.
Proliferação persistente exige tratamento mais intensivo
A gente explica: quando você executa todos os processos indicados para a manutenção da qualidade da água, uma das etapas é a aplicação do algicida, solução que mata as algas e ajuda o cloro a cumprir sua função desinfetante. Em situações normais, esse produto impede que as algas se proliferem cortando o fluxo de alimentação desses microrganismos.
Porém, quando as algas penetram no rejunte da piscina, a coisa muda de figura. Ao se aglomerarem em um ponto específico, criando aquelas “massinhas” de limo que ficam entre os azulejos, por exemplo, essas algas são capazes de reter resíduos, gorduras, cálcio e nitrato. Em outras palavras, elas estocam sua fonte de alimento e, por isso, continuam se reproduzindo de forma acelerada.
Isso significa que, ao realizar a rotina de tratamento da água, aqueles pontos de concentração de algas no rejunte da piscina vão persistir e, em seguida, voltar a se espalhar pelas paredes, fundo e superfície. É por isso que a tonalidade esverdeada continua voltando mesmo quando o kit de teste cloro e pH aponte que o equilíbrio químico esteja em dia.
4 passos para eliminar algas no rejunte da piscina
Apesar de chato e persistente, o problema das algas no rejunte da piscina tem solução! Mas é claro que, antes de mais nada, é preciso ter em mente que toda piscina contaminada com algas no rejunte, piso ou revestimento terá que passar por uma limpeza física para resolver a situação. Então anote aí:
1 – Isole a área da piscina
Executar uma limpeza física significa que você terá que colocar a mão na massa. Só aplicar os produtos químicos e manter a água circulando não trará nenhum resultado positivo e, por isso, será necessário se equipar de uma escova ou esfregão e preparar o braço: o rejunte precisa ser escovado! Para realizar a tarefa com tranquilidade, o mais indicado é que você isole toda a área, escolhendo preferencialmente um horário com pouca incidência de sol para a faxina.
2 – Escove as áreas afetadas
Talvez a parte mais trabalhosa do processo seja a escovação dos rejuntes, que vai ajudar a eliminar o excesso de algas concentradas entre os azulejos, expondo as partes mais frágeis da proliferação e facilitando a ação química dos produtos.
3 – Reduza o pH da água
Se você sentir que a escovação da etapa anterior não eliminou totalmente as algas no rejunte da piscina, fique tranquilo. Isso acontece porque parte dessas algas fica bem incrustada e, para removê-la, é necessário abrir os poros do rejunte. É por isso que a terceira etapa envolve a mudança no pH da piscina. Com o Redutor de pH e Alcalinidade, reduza o seu pH para 6, aumentando a acidez da água e estimulando o rejunte. Deixe agir por 24 horas e escove novamente.
4 – Faça uma supercloração
Agora, é a vez de realizar aquele último esforço para eliminar de vez as impurezas e restos de algas presentes na água com a supercloração da piscina. É claro que você não quer exagerar na dose e nem desperdiçar o seu estoque, então a dica é diluir 14 gramas de cloro granulado para cada metro cúbico de água e deixar a motobomba recirculando por pelo menos uma hora. Depois é só esperar a sujeira se acumular no fundo e aspirar mais uma vez!
5 – Ajuste os parâmetros químicos
Neste estágio, você já deve perceber uma mudança considerável no aspecto do rejunte. Só que, antes de liberar a piscina para os banhistas, não esqueça de ajustar todos os parâmetros químicos novamente. Ah, e se a situação da sua piscina estiver muito avançada no problema com as algas, repita o processo quantas vezes forem necessárias!
Fonte:blog.belpiscinas.com.br