O toque mágico das plantas
Com a experiência coletada em oito anos com projetos de pergolados, especialmente em condomínios residenciais localizados em cidades de São Paulo, o paisagista Luciano Zanardo é categórico ao afirmar que a procura vem aumentando e que o produto tem a capacidade de transformar um espaço ocioso ou um corredor em uma sala de estar ao ar livre ou um local de ponto de encontro e confraternização da família e amigos.
“Na área de piscina, o pergolado, coberto com vidro ou vegetação, cai bem no espaço reservado ao solarium. Hoje, não raro, quando o arquiteto solicita meu trabalho para o jardim, vem em seguida o pedido do cliente para a decoração de uma estrutura de madeira.”
O especialista explica que é possível se pensar em pergolado em estrutura de alvenaria, mais simples, ou em madeira, com metro vendido a partir de R$ 1.500. “Em um espaço de cinco metros de comprimento, três metros de largura e com altura padrão, entre 2,5 a 2,80 metros, é possível abrigar um ofurô com espreguiçadeira ou montar uma sala de estar próxima à piscina, com sofá e mesa, e com mobiliário indicado para a área externa, como os confeccionados com madeira Cumaru e corda náutica ou de fibra sintética”.
No caso da cobertura de vidro, a vantagem é a proteção contra a chuva, mas, por outro lado, provoca o superaquecimento interno. Luciano Zanardo recomenda a instalação do brise (de madeira) como segundo teto (abaixo do vidro) para amenizar a sensação de calor. A vegetação indicada tem de ser de espécies de trepadeiras, que crescem rápido e não soltam muitas folhas, como sapatinho de judia (de floração amarela e marrom), tumbergia (com flores branca e roxa), primavera e jade. “São opções de plantas e flores ornamentais e de manutenção essencial, como a retirada de folhas secas periodicamente e a adubação a cada três meses”.